A chegada das lives
O mundo da tecnologia não para de avançar sobre novas fronteiras. O mercado começou a perceber a importância das lives quando gigantes do mundo da tecnologia – YouTube (2011), Facebook (2015) e Instagram (2016) – assimilaram o alcance da ferramenta.
Logo acompanharam a tendência, trazendo atualizações tecnológicas e impulsionando um crescimento exponencial desse mercado. Paralelamente, plataformas como Twitch (Amazon) e Mixer (Microsoft) foram abocanhando mercados de nicho, principalmente a comunidade gamer, e criando seus heróis disputados a peso de ouro porque arrastam milhões de seguidores.
A explosão das lives
O isolamento social em escala global que estamos cumprindo transformou todas as estruturas pessoais, sociais e profissionais. Em pouco tempo, nos reinventamos com novas práticas para transmissão de mensagens corporativas, distribuição de conteúdos e opções de acesso ao entretenimento.
As lives são grandes aliadas das corporações e dos ambientes profissionais, agora obrigados a agir com rapidez para adequar suas formas de atuar, encontrar novas maneiras de se comunicar com seus públicos de interesse, fazer negócios e manter a presença no mercado.
Num momento de turbulências inéditas como as atuais, as lives tornaram-se alternativa para as corporações reafirmarem sua presença e suas marcas no mercado, levando conteúdos relevantes e inspiração para a sociedade.
As lives no mercado brasileiro
O Brasil é um dos países com elevado percentual de população conectada no mundo. Temos dois dispositivos digitais/habitante, somados smartphones, notebooks, tabletes e computadores. São mais de 420 milhões de aparelhos digitais ativos e logo deveremos alcançar a marca de 230 milhões de celulares – quase 20 milhões a mais que o número de habitantes –, com previsão de estabilizar em 240 milhões de aparelhos. Tudo isso sem contar o crescimento exponencial de acesso à internet via smart TVs registrado nos últimos anos.
O brasileiro costuma consumir, em média, cerca de 20 horas semanais de vídeos on-line, considerado um nível altíssimo em qualquer estatística do setor. Ou seja, temos um terreno fértil e cada vez mais interessante para as lives.
Neste momento de travessia para o cenário pós-crise, as lives são canais fundamentais para promover troca de informações, distribuir conteúdos, divulgar inovações, facilitar networking, arrecadar doações para ajuda humanitária e fidelizar consumidores. Valendo-se da facilidade do acesso on-line, alcançam muito mais gente além da clientela tradicional, permitindo conquistar novos seguidores e ampliar mercados com precisão e agilidade.
Comentário (1)
Minervino, Maravilha de comentário sobre as Lives, as Lives que tiveram seu nascimento com o YouTube, Facebook, Instagram, agora as TVs optaram por esse caminho para chegar ao seu público alvo usando o cenário das Lives!! As TVs já não são mais as locomotivas da comunicação artística!