Por Francisco de Sales Felipe
A tarde anda nua.
Apenas um azul a ilumina.
Na sua carne há gosto de sal.
Talvez as espumas marinhas
Queiram vestir sua faceirice.
Ainda ontem eu a vi sentada na areia.
Não dizia nada porque a beleza
Será sempre silenciosa.
Um quase nada de sorriso na face
Me deixou sem saber o nome daquela
Tarde, daquele mar e daquela praia.
Eu me esqueço sempre do que é vulgar.
Mas a sombra da beleza me acompanhou
Assim como meus passos seguem essa
Doce ausência que me embriaga tanto.
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