Celso Cruz

13 DE ABRIL: DIA INTERNACIONAL DO BEIJO (Celso Cruz)

  Acredito ser o beijo Mais que um gesto de afeto É o limiar de algo mais concreto É a menor distância entre os amados Seu silêncio diz mais que fraseados A simplicidade é o seu poder transformador É um elo da paixão, um condutor Dos impulsos que dita o coração A alegria de um pedido de perdão É o clímax da essência do amor Impressiona os benefícios de um...

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UM NOVO ALVORECER ( Celso Cruz)

  Estarmos juntos É mais que estarmos perto Se estamos no rumo certo Onde se quer se vai chegar Dar-se as mãos sem se tocar Exercitar o altruísmo Fugindo do egoísmo Multiplicar dividindo É o somar repartindo É o fugir do antagonismo A busca do bem comum Aglutina opiniões E as diversas situações São melhores enfrentadas As soluções apontadas Surgem sempre de um consenso Num clima sempre propenso Por ser único o objetivo O resultado é preciso E o...

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“Ê SAUDADE…”

Ilustração Por Celso Cruz Sentimo-nos aliviados e confortados Se as lágrimas massageiam a dor que a alma grita O coração descuida-se e não limita Tardiamente é que vai se aperceber Que é a alma padecendo do sofrer Imposto pela visita da saudade Fruto da irresponsabilidade De um coração que abusa do gostar Que se entrega facilmente ao amar E que ama com toda intensidade Machucado pelo que a distância impõe O coração...

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QUEM SOU EU?

  Por Celso Cruz OLHO PRA CIMA, PRA BAIXO PRA ENXERGAR QUEM EU SOU OLHO PRA FRENTE , PRA TRÁS PRA SABER PRA ONDE VOU DANDO SEDE DE VAIDADE BEBO NA FONTE DA HUMILDADE SÓ QUERO SER O QUE EU SOU EM NADA O MUNDO ME AFETA MEU ORGULHO É SER POETA PANDERISTA E CANTADOR.

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POESIA – CARTA AO BROCOIÓ

Por Celso Cruz Adoro uma boa live Minha mulher num gosta não Eu sou a animação Eu que faço a minha festa Forró, samba, seresta Minha alegria rouba a cena Não tenho a alma pequena Do bolo eu sou a cereja Se tiver música e cerveja Nem ligo pra quarentena A mulher diz que eu fico louco Fico falando sozinho Assovio, dou gritinho Em frente à televisão Danço, levanto a mão Peço música pro cantor Grito...

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USE A FORÇA DO SORRISO

Por Celso Cruz Um precedente silêncio Com tristeza anuncia Que lágrimas em rebeldia Teimam em se deixar rolar Já se ausentou o cantar O sorrir emudeceu Foi a razão que perdeu Caiu frente à emoção Um sofrer pro coração Pois alegria morreu Com o padecer da alegria A vida perdeu a cor Desencontrada do amor A inquieta esperança Sem estímulo, sem pujança Desquitou-se do sonhar Tentando revigorar A alma em movimento Buscou aprofundamento E pôs-se a argumentar A alegria não...

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A IMPORTÂNCIA DE UM MONOSSÍLABO NA LÍNGUA PORTUGUESA

Por Celso Cruz Para a língua portuguesa Ele é de muita importância E é grande a relevância Do monossílabo enrugado Chamam de “CU cagado” Gente sem expressão Se diz estar com o “CU na mão” Se está morrendo de medo E se alguém estirar o dedo Tá querendo confusão Um “olhe aqui pro seu CU!” Demonstra irritação “Fogo no CU” excitação A conversa perdeu a graça Vá “encher o CU de cachaça” “Nasceste com o...

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UM PINTO DE VOOS ALTOS – ODE A PINTO DO ACORDEON

Foto: Divulgação Por Celso Cruz Ouço uma sanfona chorando Num indecifrável fraseado Meu coração bate apressado Num compasso diferente Confusa a minha mente Numa súbita perturbação Solfeja xote, baião Me surge um choro incontido Após Pinto haver partido Ficou mais triste o Sertão Pinto paraibano Pinto de Conceição Pinto do meu Sertão Pinto cabra da peste Orgulho do meu Nordeste Pinto o virtuoso Seu legado grandioso Sua alma nordestina Sua música nos fascina Deixa seu povo orgulhoso Um pinto de voos...

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CANHOTO DA PARAÍBA – “O Violão Brasileiro Tocado pelo Avesso”

Canhoto da Paraíba, em show do Projeto Pixinguinha, de 1978 — Foto: Funarte/Acervo público -   Por Celso Cruz O dedilhado do canhestro É mais próximo ao coração Daí porque o violão Soa mais puro, mais belo PENSE! Parece ingênuo, é singelo Foge a lógica e é normal Conheci o magistral Chico Soares, o Canhoto Uma alma de garoto Era um gênio musical Um exímio musicista Exemplo de simplicidade Sua musicalidade Chegava a transcender O que...

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ADEUS A JÁCIO MAMEDE GALVÃO

  Por Celso Cruz Um homem fincado às raízes Um matuto caricato O cheiro e gosto do mato Adubava o seu viver Podia-se perceber No lazer, na sua lida Que foi na escola da vida Que ele fez seu doutorado Cristal bruto lapidado De alma livre e aguerrida Gostoso o seu papear Era Sertão a sua essência Demonstrava sapiência E muito amor no que fazia Sua esposa, sua Guia Indispensável ao timoneiro Sua luz, seu candeeiro Era um...

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