Dia de Liberdade de Imposto – Lojistas de todo o país vão comercializar produtos e serviços sem repassar o valor da tributação aos clientes

14ª edição do DLI será TOTALMENTE ONLINE

O movimento Lojista Brasileiro vai sim realizar a edição deste ano do Dia de Liberdade de Imposto para conscientizar a população, e sensibilizar as autoridades sobre a necessidade de reformas estruturais no modelo fiscal brasileiro.  No próximo 04 de junho a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e a CDL Jovem promovem a 14ª edição do Dia Livre de Impostos (DLI).

No dia do DLI, lojistas de todos os Estados e do Distrito Federal vão comercializar seus produtos e serviços sem repassar o valor da tributação aos clientes. Em Natal, a ação será coordenada pela CDL Jovem Natal. O presidente da entidade Matheus Mascena explica que devido à Covid-19 o evento teve de passar por uma adaptação. “Nessa edição as vendas serão online, tivemos de nos adaptar ao momento de estamos vivendo. Acreditamos que o DLI terá ainda mais relevância para o setor nesta edição, pois será uma oportunidade para o comércio vender. Em anos anteriores a população abraçou a causa, e esse ano não será diferente”, afirmou ele.

Diversos segmentos do varejo participarão da ação, como supermercados, drogarias, shoppings centers, padarias e restaurantes. No ano passado, o movimento contou com a adesão de mais de 5 mil lojistas.

Para saber onde as empresas que aderiram ao DLI, basta acessar a página www.dialivredeimpostos.com.br

Burocracia e carga tributária

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), as empresas no Brasil gastam, em média, 2.000 horas por ano para vencer a burocracia tributária, sendo considerado o único país em que se gasta mais tempo calculando e pagando tributos do mundo.

O brasileiro trabalha mais de cinco meses do ano para pagar impostos. De acordo com um estudo do IBPT, somente a partir de 02 de junho, passados 153 dias do início do ano, a população começa a utilizar seus salários em benefício próprio.

Quando comparamos o Brasil com outros 30 países que também possuem uma carga tributária elevada, o Brasil está na 14ª posição no quesito arrecadação, mas está na última posição no retorno dos impostos arrecadados em prol do desenvolvimento social, educação, saúde e segurança.

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