Laboratório do RN recebe certificação e pode iniciar testes RT-PCR para Covid-19 em janeiro

Foto: Arquivo Facisa

O Laboratório de Análises Moleculares Avançadas (AMALab) da Faculdade de Ciências da Saúde (Facisa) recebeu o Certificado de Validação para emissão de laudos dos testes de RT-PCR do novo coronavírus, emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Norte (LACEN-RN) no dia 18 de dezembro. Com isso, o laboratório poderá iniciar os testes para a doença no início de 2021.

De acordo com a diretora do departamento, Joana Tavares, que acompanha de perto o trabalho de adequação do laboratório, a expectativa é de que o início das atividades possa acontecer em meados do mês de janeiro. Ela acrescenta que a equipe de direção da Facisa está mantendo contatos com o LACEN e com a V Região de Saúde para determinar quais municípios do entorno poderão utilizar os serviços de diagnósticos do AMALab. “O trabalho da equipe da Facisa se somará aos esforços do Governo do RN para ampliação dos testes de PCR para COVID-19 e, com isso, irá ampliar a descentralização da realização desses testes no interior do estado”, conta Joana.

Joana também reforça que os testes realizados poderão beneficiar o acompanhamento da taxa de transmissão do coronavírus no interior, um monitoramento mais eficiente da atuação dos profissionais de saúde, bem como da comunidade universitária. “Portanto, todos nós da UFRN estamos muito empenhados para a viabilização do funcionamento desse laboratório o mais rápido possível”, afirma.

O AMALab foi criado a partir de adequações do laboratório de ensino do curso de nutrição, com objetivo de atender às condições necessárias para realização dos testes para COVID-19. Atualmente, o laboratório encontra-se realizando a padronização de protocolos para seu funcionamento, atendendo às recomendações da Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa).

Segundo o chefe do laboratório, Allan Nunes, a direção da Facisa está empenhada na conclusão dessa etapa de adequações e espera iniciar a realização dos testes para a população o mais rápido possível. Ele acrescenta que, após a pandemia, o AMALab passará a funcionar com uma proposta de laboratório de pesquisa multiusuário atendendo aos diversos cursos da unidade, inclusive à comunidade acadêmica externa que atue em atividades que utilizem técnicas de biologia molecular.

Equipe de voluntários
O AMALab conta com atuação voluntária de uma equipe formada por nove profissionais da Facisa, sendo três docentes e seis técnicos, e tem como responsável técnico o biomédico Allan Nunes, mestre em Bioquímica com expertise em desenvolvimento de sistemas para detecção de patógenos por biologia molecular, que também participou da equipe que executa os exames de RT-PCR no Instituto de Medicina Tropical (IMT) /UFRN.

A professora da Facisa, Katya Anaya, também integrante da equipe, é mestre em Bioquímica e doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos, com experiência em técnicas analíticas na área de biologia molecular. Há seis meses, a docente está atuando na equipe de realização de RT-PCR do IMT.

Também compõe a equipe do AMALab a professora Joana Tavares Marques, diretora geral da Facisa, mestre em Genética e Biologia Molecular e doutora em Biotecnologia com ênfase na saúde, com expertise em técnicas da área de biologia Molecular.

Fonte: Elias Bernardo de Agecom

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