Quarteto poliamoroso cria os filhos sem saber quem é o pai: “Não importa”

Quarteto poliamoroso com 4 filhos – Reprodução- Facebook

Em entrevista ao jornal inglês “Mirror”, realizada na terça-feira,10, uma das duas mães que formam um casal, Taya Hartless, 27 anos, disse que pela quantidade de amor dada por todos os quatro membros do casal, não é importante para elas saberem quem é o pai biológico dos filhos. Alega ser um detalhe enriquecedor, poder contar com 4 diferentes formas de levar a vida para as crianças.

“Não nos importamos. Nós não sabemos e não queremos saber, decidimos que todos seríamos pais de todos eles”, fala.

Alysia Rogers, 33, conheceu Taya nas redes sociais em buscar de novas experiências com marido Tyler, 35, ao se relacionar com outros casais. Então uma relação com Taya e seu marido Sean, 45, foi crescendo ao decorrer dos tempos e um ano depois, decidiram morar juntos.

Cada casal já tinha um filho e após a união aconteceram mais duas gestações, não interessando a nenhum dos quatro saberem quem é o pai biológico de qual filho.

A mulher afirma que as crianças chamam os pais com sutis diferenças para não haver confusão com quem está sendo falado. Tyler é chamado de “pai”, Sean “papai”, Alysia “mãe” e Taya “mamãe”.

“As pessoas perguntam se eu me incomodo em viver assim, mas faz diferença alguma criança não ser biologicamente minha?”, questionou. “Eu fiquei em casa com eles desde que eles tinham alguns meses e não há nada que mudaria meu relacionamento com eles se eu estivesse biologicamente conectada a eles. Acho muito fácil amar um filho de qualquer uma das pessoas que amo, isso é o mesmo para todas as crianças.”, afirmou.

Como a família e amigos olham o casal?

A americana fala que há muito preconceito e vergonha por onde passam quando descobrem que não 2 casais de amigos, e sim um quarteto poliamoroso. As pessoas se afastam, cortam contato e até familiares de todas as 4 famílias deixaram de ter contato por não aprovarem a ideia.

“Muitas pessoas realmente não entendem o poliamor e acham que é desviante ou errado de alguma forma. É verdade que nem sempre foi fácil, demorei um pouco para admitir que tinha sentimentos por outra pessoa e definitivamente ficamos com ciúmes às vezes. Mas agora é tão natural para todos nós e me sinto muito grata por ter vários parceiros para criar filhos”, relatou ao final da entrevista.

Por fim, pede para que as pessoas “apenas deixem de ter preconceito”, por não entender o motivo que leva as pessoas ficaram com raivas ou com vergonha de um lar com tanto amor.

 

Deu no UOL

 

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