Saiba como os exercícios físicos podem contribuir para o aumento da imunidade

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Com o atual ritmo de vacinação e os novos recordes de mortes no Brasil, o fim da pandemia parece uma realidade ainda distante. Além de evitar aglomerações e seguir os protocolos de biossegurança que já fazem parte da rotina, há uma aliada que pode contribuir para proteger e recuperar o corpo e merece especial atenção: a imunidade.

Capacidade de resistir a um agente causador de doença, é essencial que seja mantida em níveis altos. Além de uma boa alimentação, a prática de exercícios físicos pode contribuir neste processo, porque modula os mecanismos de defesa do corpo contra invasores. Mas o profissional de Educação Física Júlio Duarte, treinador na academia Pulse, explica que as atividades precisam ser comedidas.

“A literatura científica aponta que o exercício físico de intensidade moderada ajuda a manter a imunidade alta por exercer um efeito positivo sobre o nosso sistema imunológico, reduzindo, por exemplo, a incidência de infecções”, explica. “Contrariamente, o exercício de intensidade vigorosa praticado por longos períodos pode desencadear uma diminuição transitória da função imune, aumentando a suscetibilidade a doenças infecciosas”.

Mestre em Educação Física e especialista em Treinamento de Força, Júlio destaca ainda que o novo Coronavírus não é a única preocupação neste período de isolamento social. “Embora a Covid-19 tenha tomado para si grande parte dos holofotes, não podemos esquecer que o diabetes, a hipertensão arterial e a obesidade não deixaram de existir”, lembra.

“Nesse sentido, a prática regular do exercício físico promoverá benefícios na redução do risco de desenvolvimento de várias doenças crônicas, a exemplo das doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer e, é claro, benefícios à saúde mental, que foi e tem sido perturbada nesse período de pandemia”, completa o treinador.

Além disso, Júlio destaca a importância do exercício para pacientes de Covid-19 em processo de recuperação. “Ajuda a prevenir o descondicionamento físico e reduzir deficiências”. Mas pondera a necessidade de planejamento e acompanhamento. “Pessoas foram afetadas pela doença de diferentes maneiras”, completa.

“Fadiga, dispneia (falta de ar), dor no peito e dores musculares podem dificultar a prática das atividades físicas, por isso a sugestão é que o retorno e progressão sejam paulatinos e planejados de forma individualizada por uma equipe multiprofissional”, destaca o treinador.

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