PENSE! Som sem Plugs traz mais um clássico de Elino Julião no Especial de São João

 

E ainda no clima dos festejos juninos que tanto estão fazendo falta neste ano, o projeto Som sem Plugs segue levando a musicalidade, a tradição e a história para dentro dos lares. No dia 29 de junho, às 17h, o projeto apresenta ao público, através das redes sociais (@somsemplugs) e do YouTube (www.youtube.com/user/somsemplugs), a segunda produção do Especial de São João, com mais um clássico do mestre Elino Julião.

A primeira produção, lançada no último dia 23, contou com a participação de Khrystal, interpretando “Na Sombra do Juazeiro” (www.youtube.com/watch?v=x1a96dl66FY). Para esta, o Som sem Plugs convidou uma dupla pra lá de especial, Zé Sanfoneiro e Zé Filho.  Os dois serão responsáveis por embalar o nosso São João com a música “Tá faltando paletó”.

Zé Sanfoneiro e Zé Filho despontaram no cenário musical do Rio Grande do Norte em 2014, com um estilo de forró bastante diferente e intitulado de “melhor forró misturado do mundo”. Não demorou e já estavam no gosto popular e, se tornaram uns dos artistas mais tocados no estado. Em 2018, após o lançamento de “Sábado a Noite”, composição de Zé Sanfoneiro com Rafael e Rodolfo Palhares, veio o reconhecimento em todo o Nordeste. A música foi regravada por Xand Avião e se tornou conhecida no Brasil todo. Em 2019, Zé Sanfoneiro e Zé Filho lançaram mais um sucesso, “Menina do Sul”, gravada junto com Mano Walter. Este ano, os artistas estão em processo de consolidação da sua carreira no Nordeste.

A ideia do Som sem Plugs com o “Especial de São João – Tributo a Elino Julião”, além de levar o melhor da música nordestina à casa das pessoas de forma virtual, é ainda homenagear uma das maiores referências nacionais do forró. Com a realização desses vídeos, o projeto está reunindo (virtualmente) músicos da formação original da Banda do homenageado, como Zé Hilton do Acordeon, Jubileu Filho, Sérgio Preto e Wagner Tsé com artistas do estado.

Prestigie e compartilhe a riqueza da música potiguar. Apresentada por Oi, Cosern e Instituto Neoenergia, a temporada 2020 do Som Sem Plugs tem o patrocínio do Governo do Rio Grande do Norte, através da Fundação José Augusto via Lei Câmara Cascudo e apoio cultural do Oi Futuro. Tem ainda o apoio da Camaleão Studio, G7 Comunicação, Original Marketing & Eventos, Studio Jota Marciano, Casa Nacre e realização Betapro Foto e Vídeo. O Especial de São João conta com apoio da InterTV e do Sebrae através do edital Economia Criativa 2020.

Sobre Elino Julião – Homenageado

 Elino Julião nasceu em Timbaúba dos Batistas, no dia 13 de novembro de 1936 e morreu no ano de 2006. Foi, e se eternizou, como um cantor de forró conhecido pela forte ligação à cultura da região do Seridó, no Rio Grande do Norte. Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho, concertina e harpa. Foi menino “butador d’água” junto ao seu estimadíssimo jumentinho “Moleque”, no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Santana em Caicó – RN.

O já famoso Jackson o convidou para o Rio de Janeiro, onde foi morar e trabalhar como cantor, iniciando uma parceria que rendeu grandes frutos musicais e selou uma longa amizade. Como ritmista de Jackson, Elino se apresentou em rádios, tvs e viajou o Brasil inteiro. Foi na casa de Jackson, que ele começou a compor suas primeiras músicas e então, gravou seu primeiro disco em 1961 e posteriormente seus primeiros sucessos: Puxando Fogo e Xodó do Motorista, que logo se transformaram em verdadeiros hits.

 Luiz Gonzaga estreou na TV Cultura o show “Chapéu de couro” e o convidou para trabalhar como ritmista, permanecendo por mais três anos. Vale lembrar também que o seridoense morou com o Rei do Baião e seu irmão Zé Gonzaga. O trabalho de Elino Julião tem um perfil regionalista muito transparente, que o caracteriza como um “autêntico cantor do Nordeste”. Tinha extrema facilidade em compor a respeito das particularidades do seu povo, dos fatos do cotidiano. Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico “forró pé de serra” do sertão nordestino, registrou e divulgou com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos por mais 40 anos.

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