Verão

Quando pisas dois girassóis acordam meus desejos.
Quando corres, escorrem nos meus sonhos os passos
Do calor do sol que te queima. E em mim ainda arde o beijo.
Essa enlouquecida profusão de bocas enluaradas
Nessa fogueira onde se abrasam as ilusões de ontem
Com esses lábios, agora nesse mel de súplicas.
Não. Não quero, amada, devorar a primavera…
Quero, sim, amar o verão de todos os teus viços.

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