O estudante Benjamin Choi (17), um dos quarenta finalistas do Regeneron Science Talent Search, evento de ciências e matemática dedicado a alunos do Ensino Médio, criou um braço prostético de baixo custo de fabricação e controlado pela mente.
O modelo, inspirado no documentário 60 Minutes, se destaca por apresentar uma acessibilidade surpreendente, evitando a necessidade de cirurgias ou implantes instalados.
Em entrevista à revista Smithsonian Magazine, Choi comentou que utilizou sua sala de pingue-pongue como laboratório improvisado e desenvolveu o projeto durante o período de pandemia.
Segundo ele, a primeira versão de seu braço robótico, limitada a peças de até doze centímetros de comprimento, contou com a tecnologia de uma impressora 3D de US$ 75 e um pouco de linha de pesca, demorando cerca de 30 horas para estar finalizado e tendo como base dados de ondas cerebrais e gestos de cabeça.
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Depois de mais de 75 interações com o braço e uma série de aprimoramentos, o estudante criou a versão definitiva da prótese e montou um modelo que suporta até quatro toneladas de peso. E apesar de operar usando um algoritmo impulsionado por inteligência artificial que interpreta as ondas cerebrais de um usuário, seu custo de fabricação é muito baixo, custando cerca de US$ 300 — uma prótese de membro superior mais básica, movida ao corpo, custa quase US$ 7 mil, enquanto um dispositivo avançado chega a US$ 500 mil.
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