No município de Natal, até junho de 2020, foram registrados 720 casos de sífilis dentro do grupo das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), sendo 349 de sífilis adquirida, 228 sífilis em gestante e 143 sífilis congênita (quando transmitido da mãe para o feto). Comparado ao ano anterior, somente entre os casos de recém-nascidos, o número chegava a 355. Com isso, a boa notícia é que nesse contexto, com os dados analisados até agora pela Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal), através do Departamento de Vigilância em Saúde, as mortes em recém-nascidos por sífilis foram reduzidas em 90%.
Observa-se uma taxa de mortalidade de 0,1 caso por 1.000 nascidos vivos para esse ano em relação a 2019. No que diz respeito à HIV/Aids, foram notificados até o momento 244 casos. Desses, 216 registros de HIV/AIDS em adultos, 27 em gestantes e 1 caso notificado em criança. O boletim bimestral de ISTs está disponível para consulta em https://natal.rn.gov.br/sms/ na aba “Boletins Epidemiológicos IST’s”.
SÍFILIS
Até junho de 2020, a taxa de incidência da sífilis congênita foi de 16 casos por 1.000 nascidos vivos; 25,5 casos de sífilis em gestante por 1.000 nascidos vivos e 39,2 casos por 100.000 habitantes de sífilis adquirida. Nos últimos três anos, houve uma evolução em relação à taxa de incidência de sífilis gestante e sífilis congênita no que tange o acumulado do ano de 2020.
Tratando-se de sífilis adquirida, a faixa etária predominante é a de 20 a 39 anos do masculino. Quando analisado por região de saúde, o Distrito Oeste apresenta o maior percentual (32%), seguido do Norte I com 21,6% dos registros.
AIDS
O boletim evidencia que embora a região Sul detenha o maior número de registros nos últimos 3 anos, o Distrito Sanitário Oeste apresentou um crescimento considerável em relação aos casos notificados. Na proporção de casos por faixa etária, o grupo de 20 a 39 anos (51,39%) do sexo masculino e (11,57%) do sexo feminino se destacam. O principal modo de transmissão ainda é o sexual (76,39%) e a taxa de mortalidade de HIV/AIDS do acumulado de 2020 até o mês de junho caiu 40%.
Uma série de medidas são adotadas para auxiliar no diagnóstico precoce e tratamento da doença no município. Entre elas, a testagem rápida e acesso ao tratamento em unidades básicas de saúde referenciadas, de acordo com a zona de calor das notificações e o acompanhamento realizado pelas gestantes com o pré-natal, disponibilizado em toda a rede de atenção básica.
Deixe um comentário