FANTÁSTICO! COM 102 ANOS ELA DÁ AULAS DE GINÁSTICA EM ASILO

Jean Bailey ensina exercícios sentada em uma cadeira, mas isso não significa que ela pegue leve com alunas

Jean Bailey completou 102 anos em 22 de fevereiro deste ano
REPRODUÇÃO FACEBOOK/ELK RIDGE VILLAGE SENIOR LIVING

Jean Bailey, de 102 anos, é a professora de ginástica no asilo em que vive no estado americano de Nebraska. As aulas acontecem quatro vezes por semana há três anos e são acompanhadas por alunas dedicadas.

A idosa centenária não acredita em ficar parada. Em entrevista ao The Washington Post, ela disse que não têm sentido continuar vivendo se você não exercita a mente e o corpo. “Eu não acredito em apenas sentar e assistir TV.”

As aulas começaram na pandemia, quando a instrutora tinha 99 anos, e tudo não passava de uma ideia inocente para aliviar as tensões do isolamento social.

Jean queria se manter ativa e convidou colegas para fazerem exercícios que respeitassem o isolamento e não exigissem tanto esforço.

A casa de repouso voltou a oferecer atividades físicas regulares, mas Jean e seu grupo gostam do jeito que se acostumaram a se exercitar.

Os idosos começaram a se reunir no corredor do terceiro andar, cada um com uma cadeira, para fazer exercícios que movimentam braços, pernas, tronco e pescoço.

Atualmente, o grupo conta com seis mulheres que se reúnem por 30 minutos às segundas, quartas, quintas e sábados.

Jean diz que suas alunas a consideram uma treinadora severa, porque ela está sempre insistindo para que todas tentem ultrapassar limites.

“Elas me provocam e dizem que sou má, porque quando fazemos exercícios, quero que façam direito e usem seus músculos”, conta, “Mas acho que não tão má assim. As pessoas não continuariam voltando se não estivessem gostando”.

As reuniões também aproximaram as idosas, que afirmam ser melhores amigas agora. Todas tentam se manter ativas e alertas e Jean garante que vai parar quando ‘ficar velha’.

Nascida na grande depressão, Jean passou muitas dificuldades na vida. Aos 3 anos, sua mãe, na época com 5 filhos, a entregou para outra família, e a menina cresceu filha única de um pai que trabalhava em uma ferrovia.

Apesar das adversidades, ela nunca parou de se reinventar. Foi esposa e mãe, mas já perdeu uma das filhas e o marido, trabalhou por anos como florista e depois como voluntária em um hospital. Jean inspira seus colegas diariamente.

Do R7

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