PENSE! Papa Francisco Cria Dia Universal De Orações Pelo Líbano

    “Eu tenho a intenção de enviar um representante meu nesse dia para o Líbano para acompanhar a população. Naquele dia, irá o secretário de Estado, em meu nome, e ele irá exprimir mina proximidade e solidariedade. Oferecermos a nossa oração para todo o Líbano e para Beirute. Estamos próximos também com o compromisso concreto da caridade, como em outras situações semelhantes”, afirmou Francisco durante a audiência geral.

    Convidando a todos para rezar, o Pontífice também ressaltou que o pedido é “para os irmãos e irmãs de outras confissões e tradições religiosas” e que ele seja feito “nas formas que acharem mais oportunas”. “Mas, todos juntos” pelo Líbano, acrescentou.

    “Há um mês da tragédia que atingiu a cidade de Beirute, o meu pensamento vai ainda ao querido Líbano e a sua população particularmente atingida – e também com esse sacerdote que está com a bandeira do Líbano nessa celebração. Como São João Paulo II disse há 30 anos, em um momento crucial da história do país, eu também repito hoje: perante aos repetidos dramas que os habitantes daquela terra conhecem, nós temos consciência do perigo que ameaça a existência do país”, disse aos presentes na primeira celebração com público após seis meses.

    Jorge Mario Bergoglio reforçou que o país “não pode ser abandonado em sua solidão” porque o Líbano “por mais de 100 anos, sempre foi um país de esperança”. Pedindo que outros governos continuem a ajudar os mais afetados tanto pela crise econômica – que já afetava os moradores antes das explosões – como pela sanitária causada pela Covid-19, Francisco solicitou ainda que os moradores da capital “retomem a coragem e a fé e que a oração seja a vossa força”.

    Ao fim da cerimônia, o líder católico recebeu a bandeira do Líbano e a segurou. Além das orações, que vem sendo feitas desde as explosões que deixaram cerca de 220 mortos e mais de sete mil feridos, o Papa enviou 250 mil euros ao país. A Diocese de Roma também enviou outros 25 mil euros aos afetados.

    Além das perdas humanas, o incidente na área portuária de Beirute deixou danos em cerca de US$ 15 bilhões, além de afetar a entrada de alimentos no país – que importa 80% de tudo o que consome. (ANSA).

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