A Boite Arpege foi uma das casas noturnas mais marcantes de Natal. Outrora frequentada pelos homens do “high society” da capital, foi, aos poucos, perdendo o encanto e relegada ao esquecimento. De alguns, frise-se. Encontrei, nas navegadas pela internet, um verdadeiro lamento feito por um anônimo. Com muita sansibilidade, ele fala da falta que sente da velha e querida Arpege.
“Foi decretada a morte do velho ‘Arpege’ de guerra. Qual o jovem que não frequentou, principalmente os oriundos do interior do estado do Rio Grande do Norte?”
Adeus meu velho Arpege
Que tanto me socorria
Ainda hoje recordo
Tua famosa escadaria
E a radiola de ficha
Da música que eu ouvia…
O Arpege foi grande palco
Das batalhas do “amor”
O dinheiro que lá deixei
Para mim nunca faltou
A saudade é a colheita
De quem lá os pés plantou…
Na época eu nem conhecia
O famoso “Tahiti”
Ia mesmo era no “Jóia”
E na Peixada Potengi
Depois de deixar o Arpege
Um paraíso logo ali….
De um frequentador anônimo.
Deixe um comentário