Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes nasceu a 19 de Outubro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro e pertenceu à segunda geração do Modernismo no Brasil. Era filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário público e poeta e de Lídia Cruz de Moraes, pianista amadora.
Foi na infância que escreveu os seus primeiros versos. Em 1924 entrou para o Colégio Santo Inácio, em Botafogo, onde cantava no coro da igreja.
Em 1929 ingressou na Faculdade de Direito e formou-se nessa área em 1933, ano em que publicou “O Caminho para a Distância”, o seu primeiro livro de poesia.
Em 1938, ganhou a bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, e nesse ano publicou os Novos poemas. Com o inicio da Segunda Guerra Mundial, retornou ao Rio de Janeiro. Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.
Nos anos seguintes publicou ainda muitos poemas e ficou conhecido como um dos poetas brasileiros que mais conseguiu traduzir em palavras o sentimento do amor, tornando-se assim um dos poetas mais populares da Literatura Brasileira. Distinguiu-se também no campo musical, fazendo parceria com cantores e compositores brasileiros, e por fim tornou-se também cronista. Produziu os sonetos mais conhecidos da Literatura Brasileira, e escreveu ainda alguns poemas infantis em meados de 1970.
Vinicius de Moraes faleceu no Rio de Janeiro, no dia 09 de Julho de 1980.
Comentários (2)
Vinícius, como bom filho de Oxalá, ganhando o céu, com certeza faria uma revolução nos costumes. Ao invés de harpa tocada por seres angelicais, apoiadas em poemas exaltando a divindade, com certeza introduziria o violão como instrumento musical e os versos falando do amor por tudo, enquanto amor, ao ritmo de samba. Apenas seria conservada a roupa branca usada pelos anjos. Axé! Saravá! Shalon! Amém!, Namaste!, Gasshō!, Tashi Delek!, Anauê!, porque Vinicius era de todas as religiões, sem pertencer, de verdade, a nenhuma.
A religião dele era o Amor. Sem dúvidas!