Decadente, Rock in Rio destrói sua história com Chitãozinho e Xororó só para ter ‘Evidências’

Chitãozinho e Xororó no anúncio de seu show no Rock in Rio nesta segunda (29)
(CRISTIANE MOTA/ESTADÃO CONTEÚDO

Você, fã de sertanejo ou sertanejo universitário, gostaria de ter, no Rodeio de Barretos, uma noite com Metallica, Iron Maiden e Slipknot? Aposto que desistiria de ir e xingaria muito no Twitter/X.

E foi mais ou menos isso o que fez Roberto Medina, criador do Rock in Rio, ao anunciar uma “noite brasileira” liderada por Chitãozinho & Xororó, dupla que receberá artistas como Luan Santana, Simone (da Simaria) e Ana Castela.

Independentemente se você gosta ou não de música sertaneja, a entrada do gênero no festival é uma deturpação sem limites da proposta do Rock in Rio.

Os organizadores deram uma disfarçada chamando de “noite brasileira”, querendo mostrar “diversidade” e “valorização do artista nacional”, mas tudo ficou com cara de uma grande baciada, um prêmio de consolação para cantores e bandas nacionais que parecem ter sido escolhidos sem muito critério.

É só a velha turma de sempre com Capital Inicial, Jota Quest, Carlinhos Brown e cia.

R7

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