A nova edição da pesquisa Perspectivas 2020: ‘Expectativa dos Brasileiros com o Cenário Político & Social”, realizada pela parceria Acrefi-Kantar, constatou que, na opinião dos brasileiros, saúde deve ser a principal prioridade do governo, com 28% (maior número da série histórica); emprego com 16% ficou em segundo lugar. Outro ponto que chamou atenção foi que metade da população (48%) recebeu algum auxílio durante a pandemia. Gráficos I e II.
O levantamento mostra também que 66% dos entrevistados, até em vista da pandemia do novo coronavírus, acreditam que o desemprego aumentará no próximo ano. Além disso, o sentimento de preocupação com o País está elevado – 56% registraram pontos de preocupação. As perspectivas para 2021 também acompanham esse sentimento: os entrevistados acreditam que o País não deve crescer no próximo ano, que o desemprego vai aumentar e que a propensão a fazer financiamentos é menor. Gráfico III.
A tendência de queda do pessimismo, registrada desde 2017, teve fim abrupto nesta pesquisa e retornou para os níveis de junho de 2019: 51% avaliam a situação do Brasil ruim e péssima. Gráfico IV.
O investimento em educação com 30%, além de material de construção, que registrou 26%, foram itens de destaque. Gráfico VII.
A pergunta ‘Qual ou quais desses itens você financiaria em 2021?”, apontou que carro diminuiu expressivamente a importância na lista de aquisições – caiu 16% comparado com ano passado – e somente 40% enxergaram como prioridade. Em contrapartida, com 43%, imóvel ganhou importância na atual pesquisa.
Para ele, o dado de que 58% das pesssoas não têm contas em atraso é algo extremamente positivo. “Todos acreditavam que o cenário de retomada se alongaria, mas começou a acontecer um movimento de reversão, de tração. Isso até surpreendeu, positivamente, o mercado financeiro”, afirmou Carvalho. Gráficos VIII e IX.
Um outro dado da pesquisa, que despertou atenção, é que bancos digitais e fintechs não tiveram redução em seu serviços: 46% buscaram soluções em bancos digitais, enquanto os outras opções registraram quedas, como é o caso de contas em banco com 69%. Gráficos X .
Houve redução muito significativa de lazer, vestuário e transporte e aumentaram gastos com alimentação, segundo 84% dos entrevistados. O investimento em lazer despencou e 80% dos ouvidos afirmaram que reduziram drasticamente seus gastos. Gráficos XI.
Dados macroeconômicos apontam que, embora 66% pretendam poupar mais, novas alternativas de investimentos estão no radar para 40% das pessoas. Para metade da população, a taxa de juros também deve aumentar em 2021; 37% acreditam que a oferta de crédito irá piorar; e o número de atentos e preocupados é três vezes maior com 59% – ou seja, somente uma minoria se diz tranquilo sobre sua fonte de renda. Gráficos abaixo.
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