Este empreendimento representa o segundo investimento da Amazon em fontes de energia renovável no Brasil
A Amazon revelou essa semana seus planos para inaugurar seu pioneiro parque eólico em grande escala no território brasileiro. O empreendimento vai ostentar uma capacidade instalada de 49,5 MW.
A princípio, ao entrar em operação, a expectativa é que esse parque gere um impressionante total de 255 GWh por ano. O parque fica no Complexo Eólico do Seridó, no Rio Grande do Norte.
A empreitada é uma iniciativa da Elera Renováveis. Este novo parque eólico deve evitar a emissão de 148 mil toneladas de CO2.
Ao mesmo tempo, esses projetos têm como propósito fornecer eletricidade para os datacenters e operações da gigante multinacional de tecnologia. De acordo com a empresa, a meta é atingir emissões líquidas zero em todas as suas operações até o ano de 2040.
Cleber Morais, diretor regional da Amazon Web Services (AWS) para a América Latina e Caribe, enfatizou:
“A Amazon está trilhando o caminho para abastecer 100% de nossas operações com energia renovável até 2025, como parte de nosso compromisso Climate Pledge de alcançar carbono líquido zero até 2040, e nossos projetos de energia renovável no Brasil são uma parte importante desse esforço”.
Contudo, Morais acrescentou que a empresa está empenhada em tornar suas operações no Brasil mais sustentáveis e que esses projetos não apenas proporcionarão energia limpa para alimentar os datacenters da AWS, mas também contribuirão para a criação de empregos e o estímulo ao crescimento econômico nas comunidades onde os clientes estão localizados.
Com esses novos empreendimentos, a Amazon agora conta com um total de 479 projetos eólicos e solares em todo o mundo. Ao entrarem em funcionamento, espera-se que esses projetos gerem mais de 71 mil gigawatts-hora (GWh) de energia limpa anualmente.
Parque eólico de Seridó
De acordo com a Elera Renováveis, a construção do parque eólico, no Complexo do Seridó, gerou cerca de 1.000 empregos no Brasil, e quase 50% deles foram preenchidos por trabalhadores de comunidades locais no interior do Rio Grande do Norte.
Fonte: Portal NE9
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