Parte inédita do Tanque de Siloé, local bíblico importante para cristãos e judeus onde Cristo pode ter caminhado, foi revelada por arqueólogos em Jerusalém
Arqueólogos em Jerusalém conduziram novas escavações no Tanque de Siloé, local de 2,7 mil anos onde revelaram degraus inéditos nos quais Jesus teria curado um cego. O lugar bíblico é apreciado por cristãos e judeus e a descoberta será aberta em breve ao público, segundo a rede estadunidense Fox Newsdivulgou no último dia 7 de setembro.
Como parte de um novo projeto de escavação, pesquisadores descobriram cerca de oito degraus nunca antes vistos. O perímetro norte, bem como uma pequena seção do perímetro leste do reservatório, também foram descobertos. “O perímetro da piscina foi construído em uma série de degraus, permitindo aos banhistas sentar e mergulhar nas águas da piscina”, informou a IAA.
O tanque era parte de um sistema de água de Jerusalém do século 8 a.C., construído no reinado do rei Ezequias, conforme diz a Bíblia no segundo livro de Reis (20:20). Já em uma passagem do Evangelho de João, Jesus restaurou a visão de um homem cego de nascença supostamente neste local.
Segundo afirma à Fox News Ze’ev Orenstein, diretor de Assuntos Internacionais da Fundação Cidade de David, escavações em curso no Tanque de Siloé e também na Estrada de Peregrinação servem como “uma das maiores afirmações da herança e do vínculo milenar que judeus e cristãos têm com Jerusalém.”
Para John Hagee, fundador e presidente do grupo Cristãos Unidos por Israel, ambos os locais estão entre “as firmações arqueológicas mais inspiradoras da Bíblia”. “A escavação do Tanque de Siloé é altamente significativa para os cristãos de todo o mundo”, destacou o pastor americano.
O religioso acredita que Jesus curou o cego no local e crê ainda que foi lá onde peregrinos judeus se purificavam antes de entrar no Segundo Templo, há 2 mil anos.
Segundo estimativas, o Tanque de Siloé passou por diversas etapas de construção e atingiu o tamanho de 12,5 mil m². Uma pequena parte da piscina já está acessível ao público há vários anos, mas sua maior área continua sendo escavada para ser aberta aos poucos.
A escavação total durará alguns anos, mas há planos para que visitantes possam visitar a investigação em andamento.
FONTE: Redação Galileu
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