Em Natal, após 9 dias internada com Covid, paciente tem alta de hospital com direito à quadrilha junina

Thamyres Renata da Silva, de 34 anos, ficou internada no Hospital Regional Lindolfo Gomes durante 9 dias e recebeu alta em clima de São João na última segunda-feira (21) — Foto: Reprodução

Na última segunda-feira (21), a equipe do Hospital Regional Lindolfo Gomes, em Natal, comemorou a alta de uma paciente da ala Covid-19 com uma quadrilha junina.

“Isso recarrega a bateria da gente”, destacou o diretor do hospital, Geraldo Neto. A paciente que teve a alta festejada em clima de São João é Thamyres Renata da Silva, de 34 anos. Ela ficou internada durante 9 dias em uma das enfermarias da ala Covid do hospital.

“Foi tão emocionante. Aquela equipe é maravilhosa. O pessoal da limpeza, os médicos, os enfermeiros, eles trabalham com tanto amor. Eles começaram a me arrumar às 16h da tarde e providenciaram tudo. A gente só tem a agradecer mesmo e a louvar à Deus por tudo, todo amor e carinho que eles têm!”, declarou Thamyres, com a voz embargada.

Após passar pelo túnel da quadrilha, acompanhada de uma das técnicas da equipe, o primeiro abraço que ela deu foi no filho, Kaio Manoel, de 13 anos. Thamyres contou que ainda vai precisar fazer fisioterapia e ficar cerca de 1 mês em recuperação, mas que sente muito bem e feliz por ter recebido alta. “Eu louvo a Deus por estar em casa!”, disse Thamyres.

A ideia de fazer uma quadrilha junina pra comemorar a alta da paciente foi da própria equipe de técnicos e enfermeiros que atuam na ala Covid da unidade. Segundo o diretor, eles pensaram em fazer na alta que fosse mais próxima ao dia de São João, comemorado nesta quinta-feira (24).

O Hospital Regional Lindolfo Gomes começou a receber pacientes com Covid-19 a partir do mês de abril de 2020. Na ala Covid, a unidade conta com 9 leitos de UTI e 7 de enfermaria. A unidade possui também uma ala para pacientes não-Covid.

Para o diretor, cada alta da unidade é motivo de festa. “A equipe é responsável por banho no leito, alimentação, medicação, arruma cabelo, faz barba, higiene bucal. A gente acaba construindo uma linha de afetividade por cada paciente. Quanto mais tempo eles passam conosco, mais a gente se apega. Aí quando eles saem, a festa é certa.”, afirma o diretor.

Depois de mais de um ano à frente da unidade, com inúmeros momentos de sucesso e algumas perdas por causa da pandemia, o diretor conta que a equipe composta por técnicos, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, e outros profissionais da área, se sente cumprindo uma missão. “Estamos cansados, porém felizes com o trabalho realizado. Cada alta renova um pouco nossas energias”, destacou.

Fonte: Ponto de Vista

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