Imagine você em um barzinho, inúmeras pessoas naquele ambiente, papos, sorrisos, interações, interesses vários, e pense que algumas pessoas ali, além de beber e comer, tem desejo de conhecer alguém, criar alguma nova amizade.
O que acontece na situação planetária atual e diria até, desde o começo da história da Terra? A pessoa mais fácil a ser contatada, é a que tem melhor aparência facial, físico privilegiado.
É a carcaça, a externalidade que é facilmente percebida, enquanto os seres de atributos legais, tais quais uma boa capacidade intelectual, um coração solidário, uma alma identificada com questões sociais de reconhecimento da necessidade do ajudar e do humanismo, naquele ambiente, nada disso aparece, se faz perceber, salvo se houver o contato, o papo, a troca de palavras, a possibilidade da interação mais profunda.
É a dificuldade de se adentrar nessa profundidade que os seres não necessariamente bonitos de rosto, dotados de músculos, equipados de bíceps e tríceps, tem em conseguir evoluir na construção das novas relações.
Eis a Terra então, palco de valorização de negacionistas, amantes da superficialidade, local onde os fortes e de boa aparência são sempre acessados, e onde os de beleza interior, necessitam de mais esforços, oportunidades e até muita sorte, para que possam também usufruir de satisfações e relações que tornem suas vidas mais interessantes e amorosas.
Mas, sempre foi assim, exilados, ludibriados por falsos deuses, misturados com seres de origens diversas, nosso DNA tem esse comportamento, passa a falsa impressão que o bom e o bem são a joia, mas no cotidiano planetário, as bijuterias é que brilham e são em sua maioria, utilizadas.
Luzzzz
Flávio Rezende aos dezessete dias, quinto mês, ano dois mil e vinte e três. 21h05. Praia de Ponta Negra em Natal. RN-BRASIL
Comentário (1)
Gratidão alma boaaa