Médico é demitido por não usar pronome trans

Médico britânico cristão foi demitido por não se recusar a usar pronomes de preferência de um paciente trans hipotético | Foto: David Mackereth/Christian Legal Centre

O médico cristão David Mackereth, demitido por não usar pronomes trans para se referir a alunos, disse que seu caso não é isolado. A demissão ocorreu em 2019, e o docente britânico se manifestou apenas nesta segunda-feira, 12, em entrevista à Fox News.

Mackereth disse também que pediu a médicos e profissinais de fé que “se levantem” e “afirmem a verdade” nas batalhas contra a ideologia de gênero. O professor tem 60 anos e perdeu o emprego de médico de pronto-socorro depois de se recusar a usar os pronomes preferidos de um paciente transexual.

“Disse a eles: ‘Como um cristão em boa consciência, eu não poderia fazer isso’”, contou o médico, referindo-se ao episódio que culminou em sua demissão. Seu empregador da época disse que, se o professor deixasse de usar os pronomes preferidos dos pacientes, tal atitude seria considerada “assédio” pela Lei de Igualdade do Reino Unido de 2010.

médico trans
Pronomes de preferência transexual foram a causa da demissão do médico britânico David Mackereth | Foto: Freepik

Mackereth entrou com uma ação no Tribunal do Trabalho contra seu ex-empregador por discriminação religiosa. Três meses depois, o médico saiu derrotado da disputa judicial. A Corte decidiu que suas crenças bíblicas sobre gênero eram “incompatíveis com a dignidade humana”.

“Se o Cristianismo não é protegido pela Lei da Igualdade aqui no Reino Unido, então certamente a Lei da Igualdade é inútil”, disse Mackereth.

O veredicto foi parcialmente anulado em maio de 2022, pelo Tribunal de Recursos do Trabalho. Porém, o Judiciário ainda considerou que sua demissão foi justificada. O médico é assessorado juridicamente pelo Centro Jurídico Cristão, uma empresa privada que defende a liberdade religiosa.

Mackereth acredita que a “ideologia transgênero” precisa ser combatida no Ocidente e argumenta que seu caso é importante para todos, no que se refere à liberdade de expressão. “Como um médico cristão, coloco a verdade no fundamento do que faço”, disse. “É simplesmente impossível para uma pessoa mudar de sexo. Então, não posso concordar com isso.”

 

Fonte: Revista Oeste

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