Músicos terão de virar criadores de conteúdo em vídeo?

Nathan Hubbard já passou por Ticketmaster e Twitter e agora comanda a Firebird, uma agência que pretende aumentar a receita de músicos e bandas por meio de marketing, tours e outros negócios.

Em entrevista à Fast Company (na qual foi chamado de “a pessoa mais criativa da indústria da música”), o cara diz que músicos terão de ser, também, criadores de conteúdo em vídeo e que não dá para pensar a indústria da música sem o TikTok. Trechos:

“É impossível pensar que no futuro os artistas da música não serão também criadores de vídeos de curta duração. Se você pretende alcançar seu público, lançar músicas sem ter uma presença em vídeo, em que você está se conectando com seus fãs, é quase impensável”;

“O TikTok é incontestavelmente a plataforma mais importante na indústria da música. (…) Olhando para o futuro, tenho três preocupações. Um: se, algoritmicamente, ela está realmente destacando o melhor conteúdo. Dois: se está remunerando os artistas de forma justa. Três: a indústria está dependendo demais de uma plataforma que é relativamente prejudicial para a maior parte do mundo livre?”.

“O TikTok provavelmente será a última plataforma na qual os artistas não terão algum tipo de participação acionária”.


Foto de Jessica Madavo

Bem, se o TikTok é a plataforma mais importante no mundo da música, isso vale não apenas para os mais novos, mas também para artistas que já têm certa bagagem.

Um exemplo é a banda Mother Mother. O grupo era praticamente desconhecido fora do Canadá, até que foi redescoberto na plataforma. Hoje tem mais de 8 milhões de ouvintes mensais no Spotify – o dobro de um famoso conterrâneo, o Arcade Fire.

“Embora o TikTok seja um componente essencial do plano de marketing de qualquer gravadora, a viralidade de um hit não pode ser planejada. (…) Para artistas mais antigos, distantes alguns anos do público-alvo central do TikTok, a ressurreição de uma música parece um presente encantador, mas inexplicável, dos deuses”, contextualiza a matéria.

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