PENSE! Pesquisa avalia atual condição de trabalhadores do turismo no RN

Foto: Viagens Cinematográficas

Responsáveis por 65% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte, os setores de serviços, comércio e turismo tiveram suas atividades afetadas pela pandemia do novo coronavírus. A limitação da circulação de pessoas, em cumprimento a medidas de distanciamento social, transformou Natal, Pipa e São Miguel do Gostoso, entre outros pontos de visitação famosos no estado, em lugares com pouca ou quase nenhuma movimentação.

É de se imaginar que muitos trabalhadores que tiram seus sustentos do turismo tenham sido prejudicados por esses já quase cinco meses de paralisação do setor. Para entender o impacto desse período sobre a vida dessas pessoas, um grupo de pesquisadores da UFRN realiza a pesquisa Trabalhadores do turismo e suas atividades durante a pandemia da covid-19.

“O Rio Grande do Norte vivencia uma grande dependência econômica do turismo, um dos mais impactados pela pandemia. Há cidades, como Tibau do Sul, onde a economia depende quase que exclusivamente desse setor. São diversos trabalhadores, formais e informais, que estão sofrendo com a ausência de turistas, que foram demitidos ou que não mais conseguem prestar seus serviços. É o caso de bugueiros, barraqueiros, guias de turismo, balseiros, ubers, taxistas, ambulantes, garçons, artesãos”, explica a professora do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais (DDCA/UFRN), Luana Myrrha.

Com isso, o estudo vai coletar dados sobre quem são esses trabalhadores e condições gerais de trabalho, como jornada, tipos de vínculo e contrato, renda e cuidados relacionados à prevenção na pandemia. Podem responder ao questionário online todos aqueles que desenvolviam atividades ligadas ao turismo antes do fechamento da economia ocorrida no mês de março.

Coordenadores do estudo, os pesquisadores Cesar Sanson, do Departamento de Ciências Sociais, Luana Myrrha (DDCA) e Moema Hofstaetter, do Departamento Turismo, ressaltam o caráter voluntário da pesquisa. O formulário leva cerca de cinco minutos para ser preenchido e é totalmente sigiloso, sem exigência de dados pessoais como nome ou números de documentos.

Fonte: Marcos Neves Jr., de Agecom

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