PESQUISADORA POTIGUAR É DESTAQUE NOS ESTUDOS SOBRE A VACINA DE OXFORD

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A Revista Veja desta semana destacou o trabalho de uma potiguar que está entre os sete pesquisadores brasileiros, que no último ano se dedicaram a atestar a segurança e eficácia daquela que se tornou a vacina mais usada no mundo, o fármaco desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca.

Fundamental para essa vitória, o trabalho desse grupo permitiu que, em quatro meses, mais de 10.000 voluntários de seis centros de pesquisa fossem incluídos nos ensaios clínicos que precederam a aprovação da vacina em dezembro, no Reino Unido. Para fator de comparação, em tempos normais um bom centro recruta cerca de 400 voluntários por mês. “O mundo precisava de uma vacina e, devido à contribuição do Brasil, conseguimos registrar uma na Europa ainda em 2020. É a vacina Oxford-Brasil”, disse a VEJA a professora da Universidade de Oxford, Sue Ann Costa Clemens, líder do braço brasileiro da pesquisa.

A potiguar é a Eveline Pipolo, do Centro de Pesquisas Clínicas (CePCLIN) em Natal. Além dela e de Sue Ann Costa Clemens, estão no estudo: Lily Weckx, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Ana Pittella, do Instituto d’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) do Rio de Janeiro; Ana Verena Almeida Mendes, do Hospital São Rafael, em Salvador; ; Alexandre Schwarzbold, da Universidade Federal de Santa Maria; e Eduardo Sprinz, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Na sexta-feira 30, o grupo se reuniu pela primeira vez presencialmente na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

O clima era de celebração e irmandade. Por videoconferência feita do sofá de sua casa em Oxford, Andrew Pollard, diretor do Oxford Vaccine Group e pesquisador-chefe do Oxford Vaccine Trial, resumiu assim o sentimento predominante: “Obrigada pelo trabalho de vocês. Embora às vezes seja difícil imaginar a importância do que fizemos, pelo menos passamos por todo o sofrimento e chegamos lá juntos, e isso é algo do qual todos devemos nos orgulhar”.

 

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

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