Potiguares embarcam para Mundial de halterofilismo em Dubai

Competição é obrigatória no caminho para Paris 2024

A potiguar Alane Dantas (Foto) vem tentando driblar a ansiedade às vésperas de mais uma disputa. “A ansiedade está nas alturas, estou tentando não pensar tanto pra me manter calma. O Mundial de Parahalterofilismo é uma competição muito grande, que a gente fica assistindo pelo YouTube e sonhando em dia estar lá”.

Esse dia chegou para Alane e mais 3 paratletas da Sadef (Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN), que embarcam nesta quinta (17) para Dubai, para o Mundial de Parahalterofilismo. Além de Alane, integram a seleção brasileira os potiguares Júnior França, Maria Rizonaide e Naira Gomes.

Alane e Naira vão estrear na competição, com o mesmo objetivo de todos os atletas da Sadef: melhorar suas marcas e as posições no ranking Paris, que vai selecionar os representantes do Brasil nos Jogos Paralímpicos da capital da França, no próximo ano.

Naira Gomes

“Dos nossos quatro atletas, apenas Naira não está no caminho para Paris. E o Mundial é etapa obrigatória para garantir a classificação. São 8 vagas por categoria, e essa é a nossa meta em Dubai”, diz Carlos Williams, técnico da Sadef e da seleção brasileiro, que também vai pros Emirados Árabes. O Ranking Paris 2024 considera uma série de campeonatos internacionais disputados desde março de 2022 e será fechado apenas em junho do ano que vem.

Maria Rizonaide e Carlos Williams

Hoje, dois potiguares estão no Top 10 desse ranking: Maria Rizonaide, na quinta colocação da categoria até 50kg, com levantamento de 95kg; e Júnior França, na oitava colocação da categoria até 54kg, com 159kg levantados.

“Esse, sem dúvida, é o evento mais forte da modalidade, e o mais difícil. Estou muito motivado, ansioso pra competir. Se vier uma medalha, será ótimo, mas neste momento, o foco é fazer uma boa marca, que me deixe o mais perto possível de Paris”, diz Junior, que foi sexto colocado na última edição do Mundial.

Junior França

A competição em Dubai reúne quase 500 atletas da elite de 78 países. Os brasileiros convocados foram aqueles que atingiram o índice mínimo estipulado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em duas seletivas nacionais, realizadas em março e abril desse ano. “Hoje, estamos na fase de ‘polimento’, ajustando detalhes técnicos, porque em relação à força, os atletas da Sadef estão prontos”, garante o técnico.

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