Artista potiguar Italo Trindade participa da SP- Arte Rotas Brasileiras

A SP–Arte é uma feira que reúne galerias de arte e design, editoras, revistas, museus e instituições. O evento acontece de 24 a 28 de agosto na ARCA, em São Paulo.

Duas obras do artista potiguar Italo Trindade estarão em exposição na maior feira de arte contemporânea do país, no stand 13, da Galeria Aura. Com curadoria de Edoardo Bianchieri e Nei Vargas, a exposição remarca a aposta da galeria paulistana nos trabalhos de artistas que têm a pintura e o desenho como técnicas centrais em suas produções.

Com o tema Rotas Brasileiras, a programação da feira deste ano  busca estreitar laços entre agentes das regiões do país, valorizando a produção artística de todo o território nacional. As cinco regiões estarão representadas no grupo de artistas presentes no stand da Galeria Aura. Arivânio Alves (CE), Ítalo Trindade (RN), Marcelo Gandhi (RN) são os nomes escolhidos para espelhar a produção contemporânea do Nordeste.

Segundo os curadores, as escolhas das obras  foram determinadas por linguagens variadas capazes de dar soluções de excepcional qualidade às propostas conceituais e, ainda, afinadas ao debate contemporâneo das artes visuais.

Sobre o artista

Ítalo Trindade tem formação em Desenho Industrial sua pintura tem como ponto de partida a observação da natureza, que o artista estuda minuciosamente. As estruturas em triângulos e quadrados das folhas definem os planos de sua pintura.

Filiado ao construtivismo, desenvolveu um processo de criação de alta complexidade e maturidade formal. Ítalo Trindade, aposta na potencialidade da cor, constrói um delicado e colorido lirismo, na tradição da pintura modernista abstrata.

Para Sanzia Pinheiro, pesquisadora e curadora, Ítalo Trindade é um observador das cores na natureza. “Ele vem construindo ao longo de sua existência uma paleta de cores interior, desenvolveu um processo de criação de alta complexidade e sofisticação.

O artista elegeu a pintura como eixo de sua produção e faz um diálogo entre o racional e o intuitivo. As pinturas se estruturam em linhas que remetem à geometria descritiva. Inspirada nas aulas de desenho industrial e nas folhas das plantas que são minuciosamente desenhadas e estudadas continuamente pelo artista. A composição das cores é essencialmente intuitiva”, reflete.

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