Nos últimos 15 anos, 11 portugueses foram à Suíça para recorrer ao suicídio assistido na associação ‘Dignitas – Viver com dignidade, morrer com dignidade”, numa altura que, em Portugal, a eutanásia aguarda regulamentação.
De acordo com o jornal Público, entre os 13775 membros da associação, há 39 portugueses na lista de inscritos.
Na Suíça, a eutanásia não é permitida, mas o suicídio assistido sim. Em funcionamento há 26 anos, a ‘Dignitas – Viver com dignidade, morrer com dignidade’ já ajudou 3916 pessoas a colocar termo à vida, 250 em 2023.
O auxílio no suicídio pode custar até 11 mil euros, sendo possível reduzir os valores para aqueles que têm dificuldades económicas.
Segundo dados da associação, 0,23% dos casos consumados de suicídio assistido são de portugueses. O primeiro de que há registo é de uma portuguesa, divorciada e sem filhos, que no ano de 2009 se encontrava em fase terminal de cancro.
A associação desloca-se a casa das pessoas que pretendem recorrer ao suicídio assistido e entrega um fármaco letal que o cliente tem de autoadministrar.
O jornal Público explica que o processo, desde o momento da requisição até ao envio dos restos mortais para o país de origem, demora entre três a quatro meses.
Apenas são aceites clientes adultos com “doença terminal que leve à morte”, uma “deficiência incapacitante” ou que sintam “uma dor insuportável ou incontrolável”.
Fonte: cmjornal.pt
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